Um labirinto, um drama, uma beleza, um espanto, por que tanta diferença? A noite enferrujada chega e o laranjado se mantem em uma natureza morta, E eu maquino para talvez de dentro de uma loucura, entender as linhas, as formas, os passos, as vozes, os corpos, os olhos, o céu, a frustração, a dor, a e se eu sangrar toda essa dor? Talvez funcione ou então mais um comprimido eu tome e mantenha a loucura controlada e me transporte para uma imensidão verde, na solidão de um pasto, perto de um hospício a beira de um colapso.
Café, café, café, cigarro, cigarro, cigarro, cachaça, cachaça, cachaça, mistérios , explicações , desejos, um vazo com plantas, deixo que tudo se encontre e se destrua em uma linda tela triste e torta.
Semanas e semanas pesam em minha cabeça, uma busca do avesso do ponto que da vida as formas que constroe e sacia a fome do verme veneno do dia dia.
Quem sabe escrever para espremer o tomor, para aprender a lidar com a dor, afunda –se a pena do rio de cimento para se escrver lamentos. Na casa uma cortina nova enfeita aparede fria e o mundo entra pela porta querendo chamar a atenção, afunda – se, morre, cria – se forças ou se prende?
Escrever enfeitar o surreal o onírico, ó céu poluido de descaso, homenagiar o vinho seco consolador que desçe pela garganta seca de engolir verdades e realidades.
E quando eu rasgar a roupa e chutar o vento? A insanidade sera meu nome? Ou então sistema?
Seu Deus pare de maquinar robo humano, liberte se alma, vooe pelo céu, tome asa salvação, frute se de novo ser!
Miseráveis de nóis entendedores loucos, caminhantes relatadores mundanos o pulso de voçês não aguentara outra desistencia, então enfeite se de alegrias estimulantes, coreografe o vázio, dance a dança das serpentes, conheça os venenos e encontre os antidotos, deixe ereta a espinha dorsal do vazio assustador, e desprenda se de formas impóstas e crie formas sustentadoras de energias essas que pairam no negro, na alegria que traz tristeza, na familia mau administrada, na busca da fé, na carona, na estrada de buracos e pedras cortantesque rasgam o invisivel, e explodir só pelo prazer de juntar se denovo, quantas vezes o fizera?
Só nos resta comemorar um gol, que mundo lindo(risos de tristeza)finja mesmo.
Marcio Menardi..
